História
A história do Centro de Diagnóstico Molecular do iMM está intrinsecamente ligada à progressão da pandemia de COVID-19 em Portugal.
No inicio do mês março de 2020, a imposição de medidas gerais de confinamento geral obrigou os cientistas do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM) a parar toda a atividade científica nos laboratórios. Sem demora, muitos investigadores questionaram-se de que forma a Ciência podia ser útil na resposta e combate à pandemia.
A 13 de março a Direção do iMM lançou um desafio a toda a comunidade do iMM – criar uma equipa de voluntários para realizar testes de diagnóstico à COVID-19. A resposta foi muito positiva e, em apenas poucos dias, estava reunida uma grande equipa capaz de dar resposta a este desafio. O elevado conhecimento científico, sentido de missão e entusiasmo de toda a equipa levaram a que, em menos de 15 dias, o iMM desenvolvesse um método para diagnosticar a COVID-19 com reagentes fabricados em Portugal permitindo assim o aumento da capacidade de testagem em Portugal, apesar da escassez de reagentes a nível mundial.
A capacidade de testagem foi crescendo e, gradualmente, a equipa de voluntários foi profissionalizada dando lugar ao Centro de Diagnóstico Molecular do iMM cujo modelo de capacitação foi suportado pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos e do Grupo Jerónimo Martins permitindo aumentar a capacidade de testagem e a respetiva resposta do Centro.
Das inúmeras parcerias estabelecidas, destaca-se o acordo com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que permitiu a testagem em massa de funcionários de lares dos distritos de Santarém, Guarda, Castelo Branco e Lisboa e Vale do Tejo, em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa. Este projeto permitiu que Portugal tivesse uma das mais baixas taxas de mortalidade em lares a nível europeu.
A missão do Centro de Diagnóstico Molecular do iMM é continuar a inovar em diagnóstico molecular.
